/ Contagem Regressiva II

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Bloomsbury procura um substituto para HP!


Logo antes do natal, a tradução alemã de “O caçador de pipas”, de Khaled Hosseni, alcançou a primeira colocação no ranking de best-sellers da Alemanha, e a Bloomsbury espera que esse sucesso signifique retornos maciços de sua filial no país. A Bloomsbury, que está batalhando para convencer um Estado cético de que ele pode preencher o buraco da série, já viu o grande salto de lucros na Alemanha em mais de um terço na primeira metade do ano e, seguido de um forte período, é provável que feche um ano meteórico.

A editora entrou no inconstante mercado de livros alemão em 2003 com a aquisição da Berlin Verlag. Era a usual subsidiária a lançar traduções de livros lançados no Reino Unido e na América do Norte – como “O caçador de pipas” e “Restless”, de William Boyd – como também distribuir livros de língua inglesa. A versão originald e Harry Potter teve grande sucesso, vendendo mais de um milhão de cópias para os alemães.O presidente da Bloomsbury, Nigel Newton, diz que a editora tem tido um “período ótimo” e “um dos grandes acontecimentos para nós foi a performance na Alemanha”. Ele atribui muito do sucesso a uma conferência mensal entre Nova Iorque, Londres e Berlim, onde editores discutem sobre os livros que eles lançaram num percado particular.

“Existem livros que publicamos em Londres, mas depois os direitos se esvaem antes de eles serem oferecidos no mercado alemão. Isto é o que nos diferencia”, diz Newton. “É um dos benefícios de se trabalhar como um só. Existem vários aspectos nos quais os livros medianos são ótimos para se publicar”.

Newton, que fundou a Bloomsbury 21 anos atrás, tem estado em dores para assegurar a comunidade financeira que seu negócio pode manter o crescimento apesar de a altamente bem-sucedida série Harry Potter ter ido ao fim com “Deathly Hallows”. Partilhas na editora quase dividiram ao meio o curso desse ano enquanto a corrida do sétimo livro chegava ao final.

Bloomsbury, que, na Grã-Bretanha, compete com casas publicadoras pertencentes a alemães como Macmillan e Casa Random, diz que as operações em Berlim e Nova York são parte de uma estratégia para expandir o risco inerente em busca por novos títulos, tendo a habilidade de vender livros em mais de um mercado.

“A parte difícil de se publicar é encontrar os grandes livros que realmente irão fazer sucesso, e tendo isso feito, nós trabalhamos para coloca-los em três mercados”, ele diz. Ele cita “O caçador de pipas” como um exemplo. Os direitos alemães foram pedidos pela Bloomsbury Berlim depois que os editores ouviram do livro pela Boomsbury da Inglaterra. A semana de natal foi a sua terceira como número um na lista de best-sellers do país, tendo vendido mais de 678.000 cópias desde a publicação em Novembro de 2004. O segundo romance de Hosseini, “A Cidade do Sol”, também está sendo bem vendido na Alemanha. capital vindo de lá ainda é uma fração das vendas que a Bloomsbury realiza no Reino Unido e também é menor que o da América do Norte. Mas o crescimento é rápido.

Uma das próximas metas para a divisão alemã é encontrar um título exportável em seu próprio território, embora isto seja um desafio muito maior do que traduzir livros ingleses para o mercado alemão. “A Alemanha é um mercado muito mais aberto para livros traduzidos do que é o Reino Unido ou os Estados Unidos. Nós ainda estamos procurando por um livro mágico aqui mesmo, na Alemanha”, Rooney diz.

Tal como a Bloomsbury, a Scholastic tambem tem recorrido a medidas desesperadas, para saber mais, clique aqui!

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