/ Contagem Regressiva II

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Amazon.com publica resenha de um dos contos!


Como anunciado aqui no site, o Amazon.com foi o comprador da peça única para leilão, do livro 'Os Contos de Beedle - O Bardo' escrito pela autora J.K. Rowling. E como muitos esperavam, eles divulgaram hoje o resumo de um dos contos do livro, intitulado 'O Mago e o Caldeirão Saltitante'.

De acordo com o resumo, o conto fala sobre um mago ancião que fazia o uso de seu caldeirão para beneficiar seus vizinhos trouxas com poções e antídotos; quando morre, o mago deixa o caldeirão ao seu filho, que ao contrário dele, é egoísta e caprichoso.
Veja o conto abaixo, mas tome cuidado, CONTEM SPOILERS!!! Se quiser saber como é o conto menos o final, leia abaixo, quando formos contar o final, avisaremos!

Como na série Harry Potter, no topo da primeira página do primeiro conto de fadas 'O Mago e o Caldeirão Saltitante' há um desenho, neste caso, um caldeirão, e na base um pé (com cinco dedos, caso você esteja pensando nisso, e sabemos que alguns de vocês estavam). Esta história começa suficientemente alegre, com um antigo assistente muito gentil, que lembra muito do nosso querido Dumbledore.

Este 'bem-amado' homem usava sua magia principalmente para o benefício de seus vizinhos, criando poções e antídotos para eles, e chamava isso de 'culinária de sorte'. Certo dia ele morre (após um longo tempo de vida), e deixa tudo para seu único filho. Infelizmente, o filho é bem diferente do pai (ele é bem parecido com Malfoy). Após a morte do pai, ele descobre o caldeirão, e nele (muito misteriosamente) há um único par de um sapato, e uma nota de seu pai: 'Devo crer, meu filho, que você nunca precise disso.' Após isso, as coisas começarem a correr mal...


AVISO, PARE AGORA MESMO SE NÃO QUISER SABER O FINAL DESSE CONTO!


Com raiva por não ter nada, apenas um caldeirão e completamente desinteressado com aqueles que não podem fazer mágica, o filho vira as costas para a cidade, e fecha as portas para os seus vizinhos. Primeiro, chega uma anciã cuja neta está infestada de verrugas. Quando ele bate a porta na sua cara, ele ouve um estrondo alto na cozinha. O caldeirão de seu pai criou um pé e ficou cheio de verrugas. Depois disso, o mago não podia aplicar nenhum feitiço nele e o caldeirão saltitante lhe perseguia em todos os lugares. No dia seguinte, o filho abre as portas para um velho homem que perdeu seu burro. Sem a sua ajuda para transportar produtos à cidade, a sua família vai passar fome. O filho (que claramente nunca leu contos de fada) bate a porta na cara do velho. E então, o caldeirão recebe outra modificação; ele agora relinchava de fome como um verdadeiro jumento. Como num verdadeiro conto de fada, o filho recebe cada vez mais visitantes, o que o leva a ver lágrimas, vômitos, até que decide dar continuidade ao seu legado. Renunciando aos modos egoístas, ele pede para que todos da cidade cheguem até ele para ajudá-los. Um a um, ele cura seus males e ao fazê-lo, o caldeirão se esvazia. Então, no final aparece o misterioso sapato que se encaixa perfeitamente no seu pé. Assim que o mago o põe, os dois caminham (e pulam) até um novo amanhecer.

Rowling tem feito suas histórias tão engraçadas quanto engenhosas, e 'O Mago e o Caldeirão Saltitante' não é exceção, a imagem de um caldeirão encantado exigindo que um jovem egoísta ajude os vizinhos, é um bom exemplo. Mas a verdadeira magia deste livro e desta história não reside apenas nos conjuntos de frases, mas na forma como ela sublinha o "clang, clang, clang" do caldeirão em destaque, bem como sua escrita manual que começa a ficar 'diferente' quando a história pega velocidade, como se ela correse junto com o leitor. Esses detalhes fazem dessa história exclusiva particularmente especial.

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